segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Panna Cotta

Vinícola Barolo

Mon Dieu de la France... Ou melhor dizendo - Dio Mio! Com todas as origens italianas que correm em minhas veias, eu não poderia deixar de ser uma amante da sua culinária. Polenta, pastas, ossobucos, banha calda e assim vai... Mas, Barolos a parte, devo confessar que sou meio fanzoca da cocina Piemontesa em especial e de toda a magia que o local nos oferece. Entre a cordilheira que lhe abriga e as planícies que estão depositadas à seus pés, a região cheia de rios e lagos (muitos ocasionados pelo degelo), providenciam um clima espetacular para inúmeras qualidades de plantio, resultado - Uma cozinha cheia de variedades e ótimos vinhos. Ô lugarzinho fértil!!!


Mas tem uma receita Piemontesa que me faz verter água na boca só de pensar... A Panna Cotta! Minha nossa, como é bom! Esse fim de semana acorde e resolvi testar uma receita do doce que eu nunca havia experimentado, a delícia com iogurte. Aproveitei a desculpa que iria receber gente em casa a noite e PRECISAVA fazer uma sobremesa para depois da domingueira pizza, e me enfiei na cozinha para realizar o manjar!

E não é que deu certo!!! Dadivosa estava ela, cheia de prazer para dar... Leve, simples e com uma calda de frutti del bosco, que eu havia feito um dia antes para aproveitar umas amoras que iam estragar! Bem, não preciso dizer que não tivemos panna cotta para o café da manhã de hoje!

Facciamo o seguinte, coloque a música Caruso versão com a Laura Fabian (http://www.youtube.com/watch?v=QE7FICoBJbQ) para tocar, vá para a cozinha, e deixe toda essa inspiração italiana tomar conta de você. Será uma experiência inspiradora e maravilhosa, enquanto a música (que meu avô me cantava quando era bambina) alimenta sua alma, a panna cotta alimentará o seu dia, alegre e vaporosa nossa vida deve ser!
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Aqui vai a receita. É facílimo.
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Panna Cotta de Iogurte

200 gramas de creme de leite fresco
45 gramas de açúcar
1 fava de baunilha
6 gramas de gelatina em pó sem sabor
100 gramas de iogurte integral

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Misture o creme, o açúcar e a fava aberta e raspada e leve ao fogo. Quando ferver, retire do fogo e adicione a gelatina (amolecida em 2 colheres de sopa de água aquecida no microondas) e mexa até dissolver completamente.

Deixe esfriar até quase a temperatura do pulso. Acrescente o iogurte, mexa suavemente até que esteja totalmente incorporado e leve ao refrigerador até adquirir consistência durinha.

Queridos, é isso. E aqui deixo uma dica, aos meus olhos um deleite - o livro Os Sabores do Piemonte - Receitas, História e Histórias, fantástico e com receitas mega gostosas. Leitura imperdível para quem curte cultura e gastronomia juntas! Vale a leitura.
beijinhos a todos,
Dani

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Pancakes para o 'findi'




Não é de hoje que fazer e aproveitar os deleites da cozinha chama a atenção aos holofotes. Napoleão, Talleyrand e os Rothschilds já faziam loucuras para conseguir em seus banquetes, a presença indispensável de seu cozinheiro - Carème!


Hoje, d'acorde, não usamos mais aquelas esculturas de açúcar com mais de 2 metros de altura, não que eu não as ache fantásticas, o duro é encontrar quem as faça... E se encontrássemos provavelmente custariam o preço de um carro zero!

Esculturas de açúcar - Pièces de Carème


Mas com o tempo, a gastronomia foi perdendo aquele ar esnobe e elitizado e 'Le Cordon Bleu' não parece mais xingamento para ninguém, ou quase ninguém! Atualmente, ligamos a TV e podemos acompanhar dezenas de programas sobre culinária, gastronomia, viagens gastronômicas... tem de tudo, de chefes bonitinhos a curioso que come coisas estranhas!
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Esses programas para mim são deliciosos, adoro como cada um tem um jeito de mostrar o seu 'savoir faire', mesmo a Nigella, considerada por muitos uma porquinha da cozinha tem seu jeito de fazer as coisas parecerem divinas. Nunca esqueço ela descrevendo um pouco de mel enquanto derramava litros dele em uma receita - "esse néctar âmbar perfuma qualquer receita deixando-a rica e saborosa, já posso sentir o cheiro dele tomando conta da panela"... com aquele mega sotaque inglês. (rs)

Aliás, esse post veio da inspiração de um de seus programas. Há algum tempo, assistindo ao seu programa, ela fazia panquecas, mas não no estilo crepe (muito light na opinião dela), mas sim aquelas panquecas americanas. Hummm, sexta-feira... Que tal reproduzí-las para o café da manhã do fim de semana? Abra as janelas deixe o (pouco) sol invadir sua casa e sem pudores derrame muita calda nessa delícia fofa e macia!





Aqui vai:

Panquecas ao estilo Nigella


Para a mistura seca de panqueca
600g de farinha de trigo
3 colheres de sopa de fermento em pó
2 colher de chá bicarbonato de sódio
1 colher de chá de sal40g de açúcar refinado


Para fazer as panquecas
150 gramas da mistura seca
1 ovo em temperatura ambiente, batido levemente
250ml de Leite
1 colher de sopa de manteiga derretida


Para a calda de mirtilo
125ml “maple sirup” (pode ser substituído por Karo)
200g de Blueberries (mirtilo)


Para a mistura de panqueca seca, coloque todos os ingredientes secos em uma tigela e misture bem. Transfira para um recipiente hermético, etiquetado e armazene até que necessário, bem fechado dura quase 3 meses

Para fazer as panquecas, adicione a o ovo, o leite e manteiga derretida em 150g de mistura seca(+ ou – um copo americano). Misture bem para formar uma massa lisa.

Aqueça uma chapa plana ou frigideira antiaderente, sem acrescentar óleo.

Derrame de 1 ½ a 2 colheres de sopa da massa na chapa quente e quando aparecem bolhas na superfície das panquecas, vire-as e cozinhe as até que se tornem marrom-dourado em ambos os lados. Deve levar cerca de um minuto de cada lado.

Enquanto isso, faça a calda de mirtilo, coloque o Karo e os mirtilos em uma panela e deixe ferver. Reduza o fogo e cozinhe por 2-3 minutos, até que os mirtilos tenham se desfeito ligeiramente.

Para servir, despeje a calda de mirtilo em uma molheira e leve à mesa de café da manhã com as panquecas.

Queridos, não há como não começar um fim de semana com o pé dereito desse jeito, então se jogue ao sol, faça um suco de laranja e mande ver nas panquecas e como leitura, em vez do jornal que tira o humor de qualquer um, deixe o livro da vida do Carème brindar seu dia com suas delícias e história fabulosa!

Beijinhos,

Dani

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Le soleil est arrivé!

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Quando o dia chega trazendo de carona o sol, tudo parece mais alegre e sorridente. Hoje levantei, e quando fui à varanda dar um alô ao grande astro, fiquei surpresa com o que encontrei – um lindo cacho de orquídeas. Ela que estava em botões havia semanas, provavelmente em sinal de protesto ao céu cinza, se abriu toda para receber os raios quentinhos e cheio de vida que lhe foi oferecido!

Lá estava eu, confabulando com minhas plantinhas, quando um de meus baixinhos surge querendo saber se eu poderia fazer a sobremesa para que ele comesse depois do almoço. Como poderia recusar um pedido desses? Não pude responder outra coisa senão, claro Xuxuzinho! Mesmo sabendo que tinha duzentas e trinta coisas para fazer durante a manhã, aceitei o desafio.
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Resolvi alguns problemas, declinei de outros e entre uma coisa e outra pensava no que poderia fazer com os ingredientes que eu tinha em casa. Abri a geladeira e vi 3 maçãs da Turma da Mônica, foi quando decidi que usaria a fruta como base. Ainda por ali, peguei o creme de leite fresco e parti para a dispensa, lá estavam eles, suspiros crocantes pedindo para serem utilizados.

O resultado, uma linda e apetitosa taça merengue de maçã caramelizada!!!
O baixinho não resistiu e mandou bala, mas fui esperta e fotografei antes do almoço terminar, na certeza de que se fizesse diferente não conseguiria postar a imagem!



Merengue de Maçãs Carameladas

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3 maçãs da turma da mônica

3 colheres de açúcar cristal

1 pau de canela

8 supspiros médios

250 ml de creme de leite fresco

2 colheres de sobremesa de açúcar refinado

1 colher de chá de extrato de baunilha

Coloque em uma panela de fundo grosso as maçãs descascadas e picadas em pequenos cubos junto com o açúcar cristal, deixe até que ela fique transparente e caramelizada. Deixe esfriar.

Quebre os suspiros e reserve.

Bata o creme de leite com o açúcar refinado e o extrato de baunilha até atingir ponto de chantily.

Coloque em uma taça uma camada do doce de maçãs, em seguida uma fina camada de suspiros e por fim uma camada do creme. Voilà... Está pronto. Rapidíssimo!!! Rende 4 porções.

Para essa montegem usei uma taça para vinhos brancos, e para os meninos foi na de plástico mesmo! (rs)

C'est ça, meus queridos.

Espero que gostem e aproveitem!!!

Doces beijinhos,

Dani

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Raindrops Keep Falling On My Head

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Que diazinho feio!!! E olha que tenho um lado poliana bem presente na minha pessoa! Infelizmente, hoje ele se escondeu em algum canto dentro de mim, talvez na tentativa de se esquentar e não ver a chuva fina que insistiu em cair o dia todo.

Para mim, não há como negar que esses dias tem seu um Q de positivo (olha a Poliana dando o ar da graça!). É vero! Eles me ocasionam uma certa introspecção, fico um pouco voltada para dentro de mim, pensando em coisas que foram boas, que são boas e que com certeza serão boas.


Hoje por exemplo, quando levantei e vi esse tempo macambuzo, pensei que na cidade, tendo que resolver um zilhão de problemas, escola de filhos, mercado, loja de tinta... Entre o pisar em uma poça e outra, encharcar o pé, e ter um pequeno incidente com o guarda chuva que teimou em não abrir (!), parei de sentir piedade de mim mesma! Levei os pimpolhos para a escola e... Corri para a casa de mamãe!


No caminho, lembrei como era bom esse frio com chuva no sítio onde passava parte das férias escolares com toda a família. Os mais de 10 primos encontravam diversão não importando o tempo, fosse gato mia ou atolar na lama. Mas o que mais me aqueceu durante as lembranças foi a hora do café da tarde...

Sem querer brotou na minha cabeça a imagem daqueles dias frios, quando minha mãe, minhas avós e tias se sentavam ao redor da mesa e fritavam 'quilos' de crostolis e coavam o café. A casa ficava toda perfumada e as crianças corriam para lá em busca do seu quitute, sempre clamando por uma dose extra de canela com açúcar...

Não tive dúvida, pedi que minha mãe os fizesse de novo. Claro que não teve o charme de todos falando ao mesmo tempo, nem aquele cheiro de infância que não vou sentir, apenas lembrar, mas foi gostoso poder comer algo com tantas lembranças gustativas!




Crostoli


600 gramas de farinha de trigo
200 ml de leite
3 ovos
1 colher de sopa de manteiga amolecida
1 colher de sobremesa de fermento

Junte a farinha, o fermento, a manteiga amolecida. Faça um buraco no centro e vá colocando os ovos um a um. Mexa com as pontas dos dedos e vá acrescentando o leite pouco a pouco, sempre mexendo a massa.

Abra com uma máquina de abrir massa ou um rolo de macarrão, corte em tiras e frite em óleo quente.

Polvilhe (muuuuito) açúcar e canela por cima e sirva quentinho.

Espero que seu gostinho desperte deliciosas lembranças em você como aconteceu comigo, nesta tarde feia de terça feira de chuva!

Beijocas,
Dani

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Mulheres, queimem seu creme!


O Crème Brûlée, claro!

A origem dessa delícia é controversa. Bien sûr, os franceses levam o mérito por sua criação, mas se olharmos um pouquinho mais de perto, descobriremos que lá pelas tantas na idade média os árabes andaluzes já haviam criado a base do maravilhoso doce e tinham acrescentado em sua receita suco de laranja e algumas especiarias.

Com o passar do tempo, o ‘crème aux Catalans’, como foi batizado pelos seus criadores, ganhou o mundo e na foi na França que seu nome ‘creme queimado’ ganhou dimensões universais.

Lá pelo final dos anos 70 e começo dos 80, a sobremesa aparece no famosíssimo e popularle Cirque” em Nova York, restô de propriedade do ítalo-americano Sirio Maccioni. Aí está nosso queridíssimo conquistando a América!!!


Le Cirque - New York


Durante as décadas de 80 e 90, Paul Bocuse (aquele Chef gorducho com cara de bonzinho) popularizou o tal deleite o colocando em seu menu. Mas como nem tudo na vida são favas de baunilha, hoje quem leva o mérito por isso é Joël Robuchon, que inclusive, ostenta o título de “o melhor crème Brûlée da frança” – Esta fico devendo pois não provei o dele.


Bom, nesse final de semana preguiçoso, estava eu recolhida no acalanto de meu lar, lendo a revista prazeres da mesa, quando me deparo com a receita de um crème brûlée de cupuaçu... quase infarto! Amo esta fruta desde que a provei em Manaus há mais de vinte anos! Mal pude esperar chegar hoje para fazer a receita.


Crème Brûlée de Cupuaçu:
(na revista diz 4 porções, para mim deu 6)

500 ml de creme de leite fresco
168 ml de leite integral (eu não coloquei o leite)
132 gramas de polpa de cupuaçu
100 gramas de açúcar refinado
6 gemas
20 gramas de açúcar cristal para caramelizar (usei mais do que isso)

Ferva o creme de leite, derrame por sobre a polpa e deixe descansar por 30 minutos.

Bata as gemas com o açúcar até dobrarem de tamanho, acrescente aos poucos o creme de cupuaçu. Deixe repousar para tirar as impurezas.

Distribua o creme em forminhas individuais e leve ao forno pré aquecido e em banho Maria, por 30 minutos. (aqui não diz a temperatura do forno, então utilizei a mesma de quando faço esse doce tradicional) Temperatura de 170 graus.

Deixe esfriar de um dia para outro (que óbvio não deixei). Na hora de servir, polvilhe o açúcar cristal, limpe as bordas e caramelize com o maçarico; Sirva imediatamente.

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Obs. Não utilizei o leite pois sempre faço a versão tradicional e na minha receita só vai o creme de leite, então fiz sem. Deixei na geladeira até o fundo do pote estar frio, depois queimei como sempre. Ficou realmente bom! O azedinho do cupuaçu da um charme especial!

Beijinhos a todos!
Dani

domingo, 23 de agosto de 2009

Que friozinho bom!


Há quem odeie o frio... Com chuva, concordo que não é muito agradável e se tiver um solzinho, melhora e muito.


Mas eu, pessoalmente acho uma delícia. Claro que o apetite transcende as nuvens, é vero! Mas fazer o que? É assim e pronto. Esse fim de semana a preguiça me dominou, sem vergonha e sem culpa, muito cobertor, muita TV, muita leitura... e para acompanhar nada melhor que um chá bem quentinho e acolhedor...


Assim seja feito, aqui vai uma receitinha de chá muito gostoso e com um sabor super diferente.




Chá de capim limão, abacaxi e cardamomo


50 gramas de capim limão
casca de abacaxi (+ou- 5cm por 10cm)
3 grãos de cardamomo quebrados por uma faca
400 ml

Leve os grãos de cardamomo e a casca do abacaxi bem lavada para ferver com 400 ml de água, quando adquirir um tom amarelo, já dando para sentir o aroma da fruta, desligue o fogo e coloque o capim limão tampe e deixe em infusão por 10 minutos. Coe e sirva em uma xícara linda!!! Se tiver um biscoitinho...


Beijinhos preguiçosos,
Dani

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Hummm um capuccino


Esse friozinho, não dá aquela vontade de tomar algo quentinho, que nos abrace e encha nosso dia de sabor e energia. Ou está esperando alguém que vem te visitar... Que tal uma xícara de capuccino?



Aqui está a boa noticia - uma receita deliciosa! Nem preparado industrializado, nem máquinas mega tecnológicas, apenas a combinação ideal (pro meu paladar) de ingredientes com alta qualidade, e um pote bonito para ser guardado!


Aqui segue:

Pó para Capuccino

400 gramas de leite em pó integral
200 gramas de açúcar
200 gramas de cacau em pó
50 gramas de café solúvel
100 gramas de chocolate ao leite ralado em ralo finíssimo
1 colher de sopa de amido de milho
1 colher de sopa bicarbonato de sódio
2 colheres de chá de canela em pó


Misture tudo no liquidificador. Guarde a mistura em um recipiente bem tampado. Para preparar o café, adicione duas colheres de sobremesa do preparo (mais ou menos, isso vai depender do seu gosto) em uma xícara de água quente.

obs. Na verdade, eu prefiro acrescentar leite quente no lugar da água para ficar mais cremoso, a redundância dos leites deixa a bebida mais consistente.

beijinhos quentinhos a todos!
Dani

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Bolos da Entreposto

Todas as vezes que vou na Entreposto, juro que vou recusar um pedaço de seus bolos maravilhosos! Simplesmente não consigo... Eles não são confeitados, nem ao menos tem a pretensão de ser esnobes. São simples, aromáticos e muito gostosos.

Com certeza não sou a única a pensar isso, pois o sucesso é tão grande que existe um encarte lindíssimo, mega cuidado, com as receitas de bolos que são servidos. Da última vez que fui lá, mais ou menos duas semanas, estavam servindo o de laranja e como acompanhamento um chá gelado com limão que é um espetáculo também, naquela maré de calor que passamos aqui em Sampa, o refresco veio bem a calhar. O bolo a princípio, declinei, mas depois que minha mãe provou não consegui resistir...



Eu sou suspeita para falar dessa loja pois adoro tudo que nela existe, dos tecidos aos objetos de decoração, da vendedora (que é uma fofa) a proprietária (que é outra fofa!), mas se preocupar em fazer um livrinho, lindo, bem explicado e com fotos!!! Não é para cair de paixão???

No sétimo mês de gravidez, folhando e observando as receitas, li o raio do bolo de parmesão onde na receita sugeria que o queijo poderia ser substituído por côco ralado. Adivinhem... DESEJO! Mal cheguei em casa e já gritei pra Zefinha mandar ver!!! Fizemos em segundos pois é de liquidificador e acabamos com ele em minutos, coitado não teve direito nem a defesa...

Hoje acordei com ele na cabeça de novo, lá vamos nós pra cozinha de novo! Mas desta vez deu tempo de bater a foto. Segue aqui a receita.



Bolo Entreposto de Parmesão



4 ovos inteiros
1 lata de leite condensado
1 colher de sobremesa de fermento em pó
100 gramas de parmesão ralado (que pode ser substituído por côco ralado)

Bata todos os ingredientes no liquidificador.
Unte uma forma e cubra com a massa.
Leve ao forno médio por aproximadamente 40 minutos.


Fica delicioso, mais para frente vou tentar com o parmesão e depois digo como ficou. Se alguém se aventurar a fazê-lo antes, por favor faça as honras e nos conte tudo!
Beijinhos,
Dani

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Grandes chefes

Olá queridos, quase me esqueci de dar esta notícia.

Estará acontecendo aqui em São Paulo, um evento muito bacana o "Grandes Chefs". Acontece nos dias 20 à 23 de agosto, no Jockey Club, e os convidados incluem os renomados chefs da escola francesa "le cordon bleu".

Terão aulas, feira, degustações... Delícia
Entrem no site para mais detalhes - http://www.grandeschefs.com.br/

Imperdível
Beijinhos, de novo
Dani

Les petites olives noires


Ah, essas pequenas delícias... Não é de hoje que elas fazem sucesso! Na antiga Grécia elas já enfeitavam as oliveiras, lindas árvores de troncos acinzentados, no norte da África, Itália e até no Egito, onde seus ramos foram encontrados entrelaçados em sarcófagos, adornando algumas múmias de Rainhas!

Elas tem prestígio no campo da saúde pois auxiliam no bom colesterol, e seu néctar, conhecido também como azeite é indicado por muitos médicos, principalmente os cardiologistas. Este também é utilizado na cosmética, em cremes para cabelos, pele e tratamentos estéticos.

Mas para mim, o que me cativa mesmo é seu sabor, tanto as verdes como as pretas, grandes ou pequenas, qualquer uma delas e de qualquer modo!
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Monte das Oliveiras, Israel - A mais antiga das Oliveiras está aqui, dizem, com mais de 5 mil anos

Hoje, sentada na varanda, pensando em algo para postar, fiquei imaginando o que me faria feliz nessa tarde fria, sem um solzinho para animar! Tarefa árdua... Mas ela conseguiu. Lembrei de uma receita de uns biscoitinhos que há muito tinha vontade de fazer. Ela estava há mais de um ano em meus arquivos. Então criei coragem, escalei a Zefinha e lá fui eu para a cozinha!

Só o aroma dessa delícia já me animou... A cozinha toda agradeceu a iniciativa e todo mundo aqui em casa já estava sorrindo!

35 minutos depois saia uma fornada de "biscuit aux olives noir". A receita foi um arraso, e o sabor francamente delicioso, derrete na boca...hummmm... Da próxima vez ainda arrisco colocar sal grosso por cima, deve ficar muito bom.
segue a receita.
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Biscoito de Azeitonas Pretas


200 g de farinha
100 g de manteiga amolecida
80 g de parmesão ralado na hora
1 ovo grande (como o meu não era dos maiores, acrescentei uma gema)
1 colher de café de fermento em pó
50 g de nozes sem casca
50 g de azeitonas pretas sem caroço
1/2 colher de café de sal
pimenta branca moída a gosto

1. Pré aqueça o forno a 150 graus. Em uma vasilha, misture a farinha, o queijo, o sal, a pimenta e o fermento.
2. Junte a manteiga mole e trabalhe a massa com as pontas dos dedos.
3. Faça um buraco no centro, coloque o ovo, junte as nozes, as azeitonas em pequenos pedaços (aqui, eu as divido em 2 partes e processo uma delas), misture tudo muito bem.
4. Coloque em uma assadeira, um pedaço de papel manteiga. Faça bolinhas da massa, no tamanho de uma noz, e a achate bem, não deixando a altura passar de 4 mm. Coloque os biscoitos na assadeira (uns 8 ou 9) se a assadeira comportar!
5. Leve ao forno durante 25 minutos. Tire os do forno e deixe resfriar numa grade.
Obs. Quando os biscoitinhos sairem do forno ainda estarão moles.


Eles já são lindos mesmo ao sairem do forno!


Agora minha tarde está mais feliz, e com certeza muito mais saborosa!

Beijinhos a todos,

Dani

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Biscoitos cor de rosa


Se você estiver procurando um lugar para passar alguns dias românticos, hoje tenho uma sugestão - Reims, na França, região de champagne. Essa cidade pacata fica a 45 minutos a leste de Paris e abriga as melhores caves de Champagne "d'universe".


A cidade é linda e as visitas as maisons são fantásticas!!! Na verdade, a cidade tem apenas alguns pontos turísticos, como a catedral onde os reis franceses eram coroados e mais meia dúzia de coisas interessantes para se ver, mas com certeza o ponto forte são as caves.

Prepare-se para degustar champagne da hora que acorda até a hora de dormir, mas atenção, não envie o pé na jaca pois os passeios e as histórias são imperdíveis e você deverá estar no mínimo sóbrio. D'acord, um pilequinho com o amado no fim do dia se faz (e se fez) necessário!!!

Lá, também se leva ao pé da letra a famosa canção "la vie en rose", pois por todo canto que se olhe nos deparamos com os maravilhosos "biscuits roses de Reims", que são super gostosos e crocantes, o gosto se assemelha muito com nosso biscoito champagne, que leva esse nome não por acaso! Mas esses biscoitinhos típicos são rosados e muito charmosos, principalmente se degustados com um 'blanc de blanc' local.

Há muitas variações do mesmo tema, farinha , bolo, doces e até chocolates que levam em sua fórmula o tal biscoitinho. Mas vale a pena, eu mesma carreguei pro Brasil dois pacotes de biscoito e um de farinha... Delícia e muito encantador...

Experimente fazê-los e servir com chá de frutas vermelhas ou aquele feito com casca de abacaxi, combina demais e fica um luxo, despretensioso como tudo de bom na vida!


Biscoitos Roses de Reims
(12 biscoitos)


1 ovo
40g de farinha
40g de açúcar
10g de açúcar vanille
corante rosa

para polvilhar
3 colheres de sopa de açúcar
3 colheres de sopa de açúcar de confeiteiro.

Bata vigorosamente o ovo com o açúcar. Incorpore a farinha e bata bem, acrescentando na seqüência o corante. (quando assados eles desbotam, então capriche na cor)
Coloque em pequenas formas retangulares ou em uma forma com vários buracos, untadas. Deixe secar a temperatura ambiente por 15 minutos.
Misture os dois açúcares e polvilhe ligeiramente sobre os biscoitos.
Leve ao forno à 180 graus por 10 minutos. Os biscoitos devem estar assados ,as não devem dourar.Retire do forno e deixe secar antes de desinformar.
Beijos,
Dani

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

De alhos a bugalhos

Sempre que o assunto é alho há polêmica ao redor. Diríamos que ele não é bem assim, unânime...

Há quem ame uma pizza coberta com ele, e outras que se sentirem seu cheiro, ainda que a quilómetros de distância, se arrepiam todas e isolam 3 vezes...

O segundo grupo que me desculpe mas não consigo imaginar minha vida sem ele, Além de fazer bem ao coração, acho que ele faz melhor pela comida. Empresta seu perfume e calor fazendo o prato crescer e criar personalidade.

Como aperitivo, assado e regado com azeite e ervas fica simplesmente fantástico. Toste fatias de ciabatta, passe o alho assado (que vira quase uma pasta) e coloque por cima fatias finas tomates cereja. Não deixe de provar...

Must Have





Este refratário foférrimo me acompanha na hora de assar os alhos para servir como aperitivo, ou mesmo para usar em pasta como tempero, ele assa rapidinho, basta cotar 1 centímetro no altura e colocar no forno médio por 30 minutinhos.



Por dentro ele é esmaltado e muito fácil de limpar. Eu só uso com alho e as vezes com cebola, mas há quem asse maçã e outras frutas. Fica aqui a dica. Faz bem para o coração e para o paladar de quem gosta dele.
Para os vampirinhos de plantão, sorry, por hoje é só!
Beijinhos,
Dani

domingo, 16 de agosto de 2009

Nem só de batata vive a Bolívia

Esse país pobre, com um povo simpático e convidativo, tem uma forte personalidade gastronômica. É vero que muitas vezes estranho ao nosso paladar, eu por exemplo, não sou muito chegada em uma de suas grandes tradições, que seriam tripas, veias, rins e coração de boi ensopados! Essa fico devendo.
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Lá, podemos encontrar por volta de 120 tipos de batata, o milho mais doce do mundo e uma variedade imensa de frutas cítricas, todas lindas e bem saborosas ( boa parte delas podemos encontrar aqui no Mercadão). Sem dizer nas deliciosas saltenhas, pastéis assados recheados de vários sabores que são consumidas principalmente de manhã, mas são vendidas nas ruas e praças durante todo o dia.

Mas o que realmente me intriga não são todas essas coisas e sim uma dúvida que me persegue há mais de 30 anos! Quando eu tinha por volta de 4 anos, fui a Bolívia com a família toda, quase toda mesmo, pai, mãe, irmãs, tios, primos... ufa! A uma certa altura do passeio pelas ruas do interior boliviano estavam todos sedentos naquele calor de quase 40 graus e nada de padaria, bar, nem mesmo um ambulante vendendo água.



Enquanto todos estavam empenhados em procurar, eis que surge um habitante local, fardado como tal, vendendo mocochinche. Mon Dieu, qu'est c'est que ce??? Todo mundo assustadíssimo com aquela bebida escura, com um pedaço de qualquer coisa indescritível, sendo vendido num isopor??? Quem teria coragem de provar??? Um bando de viajantes a um passo de morrer de sede - menos eu, claro! Acho que desde pequena como com os olhos e naquela época não me pareceu muito apetitoso, mas todos os outros membros da família provaram a tal bebida e AMARAM!!!
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O tempo passou e depois de uns quinze anos, a história do mocochinche ainda era contada em reuniões de família. Foi quando a curiosidade começou a me atentar, mas tudo que consegui descobrir era que se tratava de uma bebida a base de pêssego.
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Ontem, vendo o Discovery Travel & Living me deparo com um programa onde o Andrew Zimmern, do comidas exóticas, passa pela Bolívia e prova entre milhões de coisas o danado do mocochinche. Ele provou o de amendoim, mas o de pêssego estava lá, ao lado, firme e forte 30 e tantos anos depois...
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Bom, em resumo, hoje com o maravilhoso evento da internet consegui descobrir do que realmente é feito o refresco! Descobri que existem vários tipos da bebida, e que realmente a mais tradicional é a da fruta. E ainda, que seu nome significa meleca. Os bolivianos não são muito bons em marketing, suponho! (rs)


Agora enfrento outro problema, na receita vai pêssego desidratado, e não encontro em lugar nenhum, nem mesmo no mercadão... Não conseguirei postar a receita ainda, pois sem o ingrediente principal, não consigo criar as proporções com os outros ingredientes. Se por ventura alguma alma viva souber onde posso encontrar o tal pêssego, please me diga, ok?

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beijinhos, Dani

sábado, 15 de agosto de 2009

Nosso Mercadão

Ontem andando pelos blogs que costumo passear, li uma postagem do Daniel do Panela de Cobre, sobre uma geléia de morangos onde ele diz que os ingredientes são importantérrimos na execução de uma receita e isso não é nada mais do que a pura verdade!!!

Na minha opinião um ingrediente que não seja muito bom, pode arruinar uma receita, ao passo que aquele fresquinho, de boa qualidade, é capaz de produzir manjares dos Deuses... Experimente pegar uma simples cenoura, fresca, com suas cores bem vivas, bem firme e cozinhá-la no vapor com apenas um pouco de sal, que deve ser adicionado somente depois de pronta, e... Voilà, deliciosa e suculenta.


Mas, voltando aos morangos, compartilho da opinião do Daniel, ô bichinho difícil de se encontrar... bom! Geralmente são sem gosto, meio pálidos, chegam a parecer doentes os pobres coitados, entretanto, como já disse antes, a vida não é feita só de lágrimas e encontrei-os graúdos, doces e com 100% de aproveitamento. Onde??? No Mercadão, ou Mercado municipal do Estado de São Paulo, ou ainda Mercado da Cantareira!


Devo confessar que adoro ir ao Mercadão, para mim ele é um programa e tanto. Da última vez, uma quinta-feira, saí de casa ás 11 horas, com minha fiel escudeira Zefinha e 30 minutos depois estávamos adentrando àquele prédio maravilhoso. Por ser férias estava relativamente vazio e não enfrentamos muitas cotoveladas pelos corredores.

Depois de abastecer o freezer com as carnes fresquérrimas do box 'Invernada Grande', fomos direto a Banca do Juca, onde comprei os morangos mais perfeitos do mundo. O preço é um pouco mais caro, mas o desperdício é zero! Ainda arrumei um tempinho para passar na Banca do Ramon e fazer a festa com os temperos, pimenta jamaica, zimbro e pimenta dedo de moça desidratada. Mais um peixinho aqui, um queijo Pecorino ali e uma hora depois já estávamos rumando pra casa! Felizes pela qualidade e algumas barganhas adquiridas...

Há quem não suporte ir ao centro, e no Mercadão, mas acho um passeio obrigatório para os paulistas, para os cozinheiros de plantão, nem se fala - deixe a preguiça de lado e coragem, mas tente ir em dias de semana, nem muito cedo, nem muito tarde. Fins de semana a lotação é máxima, todo mundo atrás do sanduiche de mortadela ou do pastel de bacalhau que pesa uns "15 quilos". (rs)

Enfim é isso, fica a dica cultural. A receita da geléia posto depois que eu experimentar, mas vou ter que voltar lá no Mercadão para comprar mais morangos pois aqueles foram devorados em minutos aqui em casa!

beijinhos, e até loguinho.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Delícias no copinho

Essas maravilhas chamadas Cupcake são agora uma febre no Brasil. Incógnita nos lados de cá do Equador, ele já fazia sucesso desde o século XVII nos Estados Unidos, seu país de origem, conquistando na sequência também a europa. Na Inglaterra, por motivos óbvios, ele era chamado de 'Queen Cake'.


Pour le monde, pude experimentar muitos espécimes dessa raça fantástica, Dean & Deluca, Sugar Sweet Sunshine, e até mesmo a Ladureé em Paris. Sempre que viajo e vejo esses fofinhos não consigo me controlar e tenho que provar!


Entretanto, um deles conseguiu fazer meu coração bater mais forte e os ponteiros da balança subirem, porque é humanamente impossível comer um único bolinho... Os da Magnolia Bakery. Eles são leves, saborosissímos, e mesmo com aquela cobertura de buttercream que não sou muito chegada, estão sempre perfeitos e deliciosos.


Infelizmente, não temos uma filial dessa loja espetáculo aqui no Brasil, mas, como nem tudo na vida são lágrimas, selecionei a receita (dizem que a original, dá para crer?) do Magnólia Vanilla Cupcake, o gosto é bem parecido, mas o charme da Bleecker Street vou ficar devendo.


Usei o modelito em um chá de bebê para enfeitar a parte inferior do bolo, ficou uma graça e as pessoas amaram. Para esse evento adaptei a receita e coloquei algo de chocolate, mas vou postar a receita original.



Magnólia Cupcake
Ingredientes:
1 1 / 2 xícaras de farinha com fermento
1 1 / 4 xícaras farinha
1 xícara manteiga sem sal, amolecida
2 xícaras de açúcar
4 ovos grandes, em temperatura ambiente
1 xícara leite
1 colher de chá de extrato de baunilha
.
Preparo:
Pré-aquecimento forno a 180º C.Em uma tigela pequena, combinar as farinhas. Reservar.
Em uma tigela grande, sobre a velocidade média de uma batedeira, bata a manteiga até ficar homogêneo. Adicione o açúcar gradualmente e bata até ficar fofo, cerca de 3 minutos. Adicione os ovos, 1 de cada vez, batendo bem após cada adição.
Adicione os ingredientes secos em 3 partes, alternando com o leite e a baunilha. Em cada adição, bater os ingredientes até estarem bem incorporados, mas não bater demais. Usando uma espátula de borracha, raspar as bordas do batedor na tigela para se certificar de que os ingredientes estejam bem misturados. Encher cerca de 3 / 4 das forminhas.
Assar durante 20 a 25 minutos, ou até o palito sair seco de dentro do bolo.
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Bon Apetit! Dani

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

No tempo da Vovó

Ontem uma criança me perguntou como eram minhas avós. Acho que a pergunta teve mais impacto em mim do que a resposta para ela... Entrei numa longa reflexão, (rs) e claro, como uma enlouquecida por gastronomia, viajei pela cozinha de cada uma delas.


Hoje, a maioria das avós são muito moderninhas, mal entram na cozinha, dirigem SUVs, fazem pilates, adoram cinema europeu, cortam o cabelo com o Celso Kamura e todas continuam sendo o MÁXIMO!



Mas como tudo na vida tem seus prós e seus contras, os netinhos de hoje perderam uma coisa muito importante, o cheirinho de coisa gostosa no fogão! Quem tem mais de 30 anos, é bem possível que teve pelo menos uma avó nos moldes da Dona Benta, salvo as devidas proporções.



Eu tive a sorte de ter duas!!! E ainda posso sentir o cheiro de bolinhos de chuva borbulhando no óleo escaldante, ou ainda, debruçada na mesa apertando um pedaço de massa de crostoli enquanto a vovó passava a massa na máquina de abrir macarrão...



O mais curioso de minhas lembranças, é o fato de que os sabores eram os mais simples possíveis, nada de sofisticado ou de complicado... Eram pamonhas no forno a lenha do sítio, o frango com molho, ou simplesmente o feijão que dava para ser comido puro, de tão bom que era!!! sem falar nos biscoitinhos de nata, que durante muito tempo hesitei em provar e depois que provei virou um dos meus favoritos.



Mas não podemos nos esquecer que vó é vó, então as moderninhas de hoje, com certeza, terão em seus netinhos outras lembranças gostosas, quem sabe aquela viagem de rali que eles farão algum dia?! (rs)

Segue uma receita com gosto de Vó:


Biscoitinhos de nata

Ingredientes:
1 copo americano de Nata
2 col. cheias de sopa de açúcar
1 col. de sopa de fermento em pó
1 col. cheia de sopa de manteiga
Farinha de Trigo (o quanto baste para atingir o ponto)

Modo de Preparo:
Misture todos os ingredientes e coloque a farinha de trigo até desgrudar da mão.
 Abra a massa sob uma superfície polvilhada de farinha e corte os biscoitos. Asse em fogo baixo até que estejam corados. Deixe descansar por 10 minutos antes de manipular.
Doces beijos e até breve,
Dani

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Comer Bem




Até o dia 16 de agosto está acontecendo o São Paulo bom de mesa, onde alguns restaurantes montam um cardápio especial para o evento com preços mais acessíveis. É a chance de visitar aquele restô que sempre tivemos vontade de ir... O festival gastronômico é gerenciado pela Associação dos Restaurantes da Boa Lembrança, e promove o encontro entre Chefs de São Paulo e outros estados, preparando seus pratos a quatro mãos. Não tem como não dar certo! Nove restaurantes paulistanos fazem parte dessa delícia, entre eles o Marcel, Cantaloupe, Terraço Itália e Mocotó. Vale a pena conferir.

Eu, louca por suflês, indico sem pestanejar o Marcel. Lá você vai encontrar delícias macias e perfumadas que saem do forno e rumam sem escalas para sua mesa.

Nesse embalo segue uma receita que não deve faltar no seu arquivo.



Suflê de Nutella
Ingredientes:
180 g de chocolate meio amargo
200 g de nutella 160 g de manteiga sem sal
5 claras e 5 gemas
180 g de açúcar
1 pitada de sal
1 col. (sopa) de suco de limão natural

Modo de preparo:

Derreta o chocolate meio amargo picado, a manteiga e a Nutella em banho-maria. Deixe esfriar um pouco, mas cuide para o chocolate não endurecer.

Enquanto isso, bata as claras em neve com uma pitada de sal e com o suco de limão. Vá adicionando açúcar aos poucos, até firmar a consistência. Quando estiver no ponto, reserve.

Acrescente à mistura de chocolate as gemas e misture lentamente, para não desandar a consistência. Misture as duas "massas" também lentamente.

Unte os refratários (individuais ou não) com manteiga e despeje neles o suflê. Leve ao forno (200º) por cerca de 20 a 30 minutos ou até que o suflê esteja firme e dourado.O segredo é levar ao forno em banho-maria, pois isso permite ao suflê crescer uniforme!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Gastronomia

Há muito tempo tenho vontade de ter um blog que falasse de uma maneira informal sobre gastronomia e adjacências. Desde a época em que cursava a faculdade de gastronomia tinha esse desejo de compartilhar com os amantes da culinária e do bem viver, experiências e novidades...

Um dia desses falando com minha cunhada que acabou de montar um, o fofíssimo mammamini.blogspot.com, ela me disse como fazer, e cá estou eu, em meu primeiro post!


Espero que logo, logo eu consiga postar algumas novidades. Até breve, Dani

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