segunda-feira, 23 de novembro de 2009




Contam-se por aí mais ou menos um zilhão de histórias. Dizem que Nero ateou fogo em Roma, que Rômulo e Remo foram criados por uma loba, que Moisés foi salvo das águas do Nilo, que a cor do Tiranossauro Rex era marrom esverdeado e, mais recentemente que Napoleão inventou o waffle. Como assim, Napoleão o grande estrategista inventor do ... waffle? C’est vrai???

O quanto de verdade há embutido nessas histórias jamais saberemos ao certo. Se Nero era maluco, se uma loba pirou no lance de maternidade, se as águas do Nilo eram calmas, enfim, qui lo sa! Agora, que chama a atenção o maior general da história ter se prendido a cozinha e ainda criado essa massinha aerada, fofa e crocante, isso chama.

Li recentemente no correio brasiliense que, na verdade ele havia inventado as panquecas, e fanático por elas, era capaz de comer pilhas da delícia sem titubiar. Algo havia de explicar aquela pança toda... Mas o mais interessante não pára por aí. Ele se preocupava com a estética da coisa (talvez por isso amasse Carème).

 Para nosso pequeno grande homem elas deveriam ser esteticamente feias, pois ele se preocupou em criar um aparelho que as fizessem com furinhos quadrados, nos moldes atuais dos waffles que conhecemos. Isso em 1700 e tra lá lá, Pode? Imagine se ele se deparasse hoje com uma máquina atual na qual pudesse fazer um de seus doces preferidos em forma de Mickey Mouse??? De tanta alegria, ou não, seria capaz de atear fogo em Paris, na certa!

Voilà, deu vontade de comer waffles quentinhos com a família toda no café da manhã de domingo, e procurando uma receita, não é que encontro uma no site da Willians Sonoma, que se refere como Napoleon waffles? Com Framboesas e tudo? Nada mais animador para começar o domingão, não é mesmo? Fiz algumas adaptações e vou postar a receita tal como fiz. Ficou magnifique!

La recette:




Waffles a Napoleon


2 ovos separados
1 xícara de buttermilk
5 colheres de sopa de manteiga sem sal amolecida
2 colheres de chá de extrato de baunilha
1 xícara de farinha
1 colher de sopa de fermento em pó
3/4 colher de sopa de bicarbonato de sódio
1 colher de café de sal
5 colheres de sopa de açúcar

Pré aqueça o máquina de waffle.

Em uma vasilha grande, bata as gemas. Bata o buttermilk, a manteiga e a vanila até ficar homogêneo. Misture a farinha, o fermento, o bicarbonato, o sal e o açúcar. Adicione a mistura de gemas e misture até ficar fofo.

Em outra vasilha bata as claras em neve em picos firmes. Acrescente a mistura aos poucos delicadamente.

Para o creme:

500 gramas de raspberries
2/3 de xícara de açúcar, mais se necessário
2/3 de xícara de creme de leite fresco
2/3 de xícara de yogurte “low fat”

No processador, misture as raspberries com o açúcar até ficar com consistência de purê. Passe a mistura por uma peneira pressionando com uma espátula. prove e adicione mais açúcar se necessário. Transfira 2/3 do purê para uma vasilha e guarde o restante para guarnição.

Adicione o creme de leite e o iogurte ao purê e misture delicadamente até homogeneizar. Deixe gelar bem e utilize uma garrafa sifão de acordo com as instruções do fabricante para confeccionar o creme de raspberries. Teste a consistência, se estiver muito mole chacoalhe um pouco a garrafa.

Sobrou um pouco desse creme e não pensei duas vezes. Joguei na máquina de fazer sorvete e ficou o sorvete de framboesa mais cremoso do mundo!!!



Bom queridos, dizem que quem conta um conto aumenta um ponto! Eu aumentei algumas colheradas disso ou daquilo, mas ficou bem interessante. Tentem se tiverem tempo!
Beijinhos,
Dani

quinta-feira, 19 de novembro de 2009



Queridos, gostaria de agradecer a todos as manifestações de carinho e atenção que venho recebendo no Blog e por e-mail. Vocês são realmente fantásticos e fazem meu dia melhor a cada comentário!!!

Muitas de vocês já passaram ou passarão pela experiência de ter um filho, então sabem ou saberão que é a melhor coisa do mundo. Toda vez que abraço meu pequenino e sinto seu cheiro, percebo que nada mais no mundo faz sentido. E depois, vê-los crescer e tornarem donos do seu nariz (com muita dor no coração), nos pegamos com lágrimas nos olhos, surpreendidas por atitudes incríveis desses serzinhos que sairam de nós...

Peraí, não é um blog de gastronomia??? SORRY, quem tem cabeça para isso? Como diz meu filho mais velho (4 aninhos) - "Mammy o restaurante do meu irmãozinho é você." Então aqui quem vos fala é o próprio restô (rs). 

Prometo que em brevíssimo tempo postarei algo sobre comidinha... Beijinhos a todas,
Dani

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Tim Tim ao baby





Como todos sabem o nascimento de uma criança é algo muito comemorado por nós brasileiros, e digo comemorado na acepção da palavra. Nosso querido povo carnavalesco adora uma festa, as vezes quando visitamos uma criança na maternidade temos a impressão de estar em um salão de festas. Embora recrimine um pouco esse tipo de atitude, adoro receber civilizadamente visitas, no hospital e na sequência em casa. Peço aos queridos alguns dias para que possa me recuperar e lamber o rebento (rs), mas logo estou agendando as visitas...

Como sempre me preocupo em receber bem aqueles que me dão o prazer de suas presenças, fiquei pensando muito no que poderia servir para os solenes convidados. Essas deliciosas visitas costumam ser rapidinhas e para situações assim, nas quais por motivos óbvios não consigo fazer nada mais elaborado, nada melhor que petit four, podem me chamar de cafona, mas um bom exemplar da espécie nunca sai de moda, e para quem aprecia as maravilhas da vida, quando eles derretem na boca a sensação é muito boa!



Agora para beber... Sempre é mais complicado. Refrigerante tenho para aqueles que não o dispensam, mas não é definitivamente o que gosto de servir. Assim, depois de muito pensar, analisar as frutas da estação, estudar a viabilidade de execução pela Zefinha (sou mega neurótica, assumida e sem direito a defesa!), decidi testar um suco condizente ao calor abafado que São Pedro, sem piedade, nos presenteia. Ficou fresco, levíssimo e muito diferente.

segue a receita:



Suco fresquinho de manga

1 manga em pedaços
água de um coco verde
1 pedaço pequeno de gengibre
suco de meia laranja
folhas de hortelã a gosto
4 cubos de gelo

Bata todos os ingredientes no liquidificador e sriva gelado. Simples assim!

Bom meus queridos, não sei quando será meu próximo post mas estarei sempre por aqui.
Beijinhos a todos,
Dani

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Minha melhor receita!




Queridos, neste post a receita será outra. Cheguei em casa hoje, com meu bebezinho no colo e um sorriso no rosto que teima em não querer sair nunca.

Não há massa mais fofa que sua pele, nem cheiro de pão no forno mais gostoso que seu cheirinho próprio. Ás vezes, me pego contemplando essa delícia que nos transforma, nos alegra e que nos faz perguntar como podemos sentir um amor que ultrapassa a barreira do peito, se espalhando por todos os cantos...



Essa é minha terceira fornada, mas tudo parece novo e maravilhoso, os aromas, os sabores, os sons... Tudo, é tudo novo, a receita é nova, mas deu muuuuito certo! Não faltou ingrediente nem tempo de forno (isso não mesmo!!!).

Os ingredientes são os mesmos, amor, amor e amor.

O modo de preparo, bom, esse, cada casal tem o seu...

O tempo de forno varia do forno. No meu caso 40 semanas.



E voilà... Mon Petit Prince saiu do forno. Com todos prazeres que uma receita de sucesso pode nos dar e mais um pouco, aliás, mais muito, muito mais!

Bom, deixo vocês, ainda com aquele sorriso bobo, ouvindo seus sonzinhos meigos e embriagadores! Vou tentar postar alguma receitinha “stricto sensu” em breve, mas para ser muito sincera, só tenho olhos para minha Coisinha...



Doces beijos,

Dani

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